Bunker e galeria de artes na Friedrichstraße

Construído em 1942 por trabalhadores forçados durante o nazismo, o bunker foi pensado para a proteção de até 2.500 civis viajantes da companhia Ferroviária do Império. Bem próximo se localiza, até hoje, a estação de trem Friedrichstraße.

O edifício é simétrico, de planta quadrada e com 18 de altura. As paredes de concreto armado de até três metros de espessura compreendem cerca de 120 cômodos em cinco andares.

SuaA sua construção tinha também o objetivo de testar um estilo arquitetônico, o qual seria empregado na paisagem da cidade após a vitória dos alemães.

No início de maio de 1945, no final da guerra, o Exército Vermelho ocupou o bunker que foi usado até 1949 como uma prisão preventiva (se localiza na antiga Berlim oriental, setor russo). Posteriormente, o edifício teve vários usos institucionais da Alemanha do leste, como o de armazém de frutas e verduras, o que lhe rendeu o apelido de “bunker de banana”.

Após a reunificação do país e da cidade, nos anos de 1990, o edifício foi utilizado como clube de techno e fetiche sadomasoquista (“The Bunker”). As atividades de festas tiveram que ser interrompidas, pois o edifício não atendia às exigências de segurança e uso, devido às suas características construtivas.

A última venda do bunker foi em 2003, para o colecionador de artes Christian Boros. Este construiu sua própria casa na cobertura e, depois de uma extensiva reforma, com a remoção de várias paredes internas, conseguiu-se quase 3000 m2 de área para as exposições de suas coleções de artes, as quais se renovam a cada 5 anos.

Para visitar estas exposições, é preciso reservar um tour oferecido pela própria galeria, em alemão ou em inglês.

 

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